A Prática é Outra

Acho que depois de um tempo a gente acaba percebendo. Percebendo o que é bom, o que é ruim, o que vale a pena e o que pode ser deixado de lado.
Acho que uma hora a gente percebe.

Não tenho noção nenhuma sobre o verdadeiro sentido da vida, não possuo uma visão concreta de mundo e não tenho maturidade suficiente para pensar a respeito de certas questões, mas acho que se tentássemos enxergar pelo menos um pouquinho, veríamos mais coisas do que poderíamos ser capazes de imaginar.
Acho que andamos por aí meio cegos. De olhos abertos, mas sem enxergar. Muitas pessoas só veem aquilo que lhes é mostrado. Uma mesa, uma cadeira, um carro, uma casa… Tudo tão concreto.
Acho que a vida nos dá a oportunidade de ver além. Perceber além do que é mostrado.
E aprender com a vida talvez não seja fácil, mas certamente vale a pena.

Veja bem, não sou uma otimista. Tampouco uma idealizadora. Estou longe de ser um exemplo a ser seguido e nem o quero. Mas, pra mim, esse é o sentido da vida.
Poder escrever, dar forma aos sentimentos; procurar e encontrar a felicidade nas mínimas coisas; ter a humildade de aceitar aquilo que conquistou ou que a vida lhe presenteou.
Eu almejo viver desta forma. Eu tento e sei que, muitas vezes, acabo saindo da minha própria linha de pensamento e tomando um rumo diferente.
Mas se é pra ficar neste mundo e realmente vivê-lo, quero buscar a felicidade.
Uma vida confortável, para mim, é diferente de uma vida com muito dinheiro. Assim como ter muitas pessoas ao seu redor não significa que você tenha muitos amigos.

É tudo tão lindo na teoria, tão perfeito. Eu posso não conseguir ser feliz todos os vidas, mas, todos os dias, tentarei ser feliz.
E ouvi dizer que o primeiro passo para se conseguir algo, é querer consegui-lo.
E eu quero.

A Prática é Outra